Visa cria consultoria em stablecoins para apoiar bancos e empresas
A Visa acaba de lançar uma nova consultoria focada em stablecoins. O objetivo é ajudar bancos, fintechs, comerciantes e grandes empresas a avaliarem e implementarem estratégias envolvendo esses ativos digitais que estão se tornando cada vez mais populares.
Essa iniciativa chega em um momento oportuno, já que o mercado de stablecoins tem ganhado força rapidamente. A nova consultoria faz parte da área de Visa Consulting & Analytics, que é dedicada a oferecer aconselhamentos estratégicos e análises de dados.
Os serviços oferecidos vão desde treinamento e análise de mercado até o desenvolvimento de estratégias personalizadas e suporte técnico. Isso é ideal para organizações que desejam entender melhor como integrar stablecoins em seus produtos e serviços.
A demanda por stablecoins está em alta, e a Visa já registrou uma taxa anualizada de US$ 3,5 bilhões em liquidações até o final de novembro. Para Carl Rutstein, diretor da Visa Consulting & Analytics, ter uma boa estratégia para essas moedas é fundamental no ambiente digital atual. Ele destaca que a empresa está animada em ajudar os clientes a se manterem ágeis e competitivos nesse setor em rápida evolução.
Entre os primeiros clientes desse novo serviço estão a Navy Federal Credit Union, a Pathward e a VyStar Credit Union. Por exemplo, a Navy Federal busca entender como as stablecoins podem ser incorporadas em sua estratégia de pagamentos para atender seus 15 milhões de membros espalhados pelo mundo.
A Visa já tem experiência com stablecoins; em 2023, a empresa começou a testar liquidações usando o USDC, que é emitida pela Circle. Além disso, a empresa suporta mais de 130 programas de emissão de cartões atrelados a stablecoins em mais de 40 países, e está explorando pagamentos internacionais com esses ativos.
Crescimento das stablecoins
As stablecoins têm sido descritas como um dos principais casos de uso do ecossistema cripto, e sua adoção acelerou consideravelmente no último ano. Tanto consumidores quanto instituições têm utilizado essas moedas para pagamentos, negociações e remessas internacionais.
Esse movimento gerou interesse entre instituições financeiras tradicionais. Bancos como o JPMorgan estão explorando a possibilidade de realizar depósitos tokenizados para liquidações mais rápidas. Ao mesmo tempo, empresas de pagamento, incluindo a Visa e a Stripe, estão adotando stablecoins para facilitar transferências de dinheiro mais econômicas e eficientes.
O avanço do mercado também foi impulsionado por uma maior clareza regulatória. Nos Estados Unidos, a aprovação da Lei GENIUS estabeleceu uma estrutura para a emissão e supervisão de stablecoins, o que aumentou a confiança entre bancos e fintechs para explorar mais casos de uso.
Diante desse cenário, as projeções são otimistas. O banco Citi prevê que o mercado de stablecoins pode crescer para US$ 1,9 trilhão até 2030 e até US$ 4 trilhões em um cenário mais otimista. O Standard Chartered também acredita que o mercado pode chegar a US$ 2 trilhões até 2028.
Essas notícias sobre o crescimento do setor são sempre boas para o companheiro que busca diversificar suas opções de investimento em um ambiente tão dinâmico.





